Influencer Marcos Filho tem R$ 12 milhões bloqueados por rifas ilegais e desvio de dinheiro no MA
Marcos teria enviado dinheiro para instituição social que devolvia os valores a ele mesmo. Ele também é investigado por ocultação de bens e lavagem de din...
Marcos teria enviado dinheiro para instituição social que devolvia os valores a ele mesmo. Ele também é investigado por ocultação de bens e lavagem de dinheiro em Santa Inês. 'Rifeiro' Marcos Filho é investigado por realizar rifas ilegais e enriquecer às custas de desvios de dinheiro, segundo a Polícia Civil Redes sociais/Polícia Civil Na manhã desta segunda-feira (16), a Polícia Civil do Maranhão realizou uma operação contra o influenciador digital Marcos Alencar Filho, por realizar rifas ilegais, enganar os consumidores sobre a destinação do dinheiro das rifas, assim como ocultação de bens, dentre outros crimes. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maranhão no WhatsApp A operação, batizada de 'Cortina de Fumaça', cumpriu ainda mandados de busca, apreensão e sequestro de bens contra Marcos Filho, incluindo veículos de luxo, motocicletas, um cavalo de raça, um caminhão, uma moto aquática e dispositivos eletrônicos. Motos apreendidas durante operação contra rifas ilegais e outros crimes em Santa Inês Divulgação/Polícia Civil Policiais estiveram ainda no apartamento de Marcos Filho, em um condomínio localizado no Centro da cidade, e um galpão na Vila Militar, na BR-316, onde eram armazenados os prêmios e gravados os vídeos de anúncio das rifas. Ao todo, R$ 12,7 milhões do influenciador foram bloqueados, pela suspeita de ser o líder do esquema de rifas ilegais. Ele também está proibido de deixar o país, precisará entregar seu passaporte e não poderá mudar de seu endereço. Além disso, as redes sociais de Marcos Filho, utilizadas para promover as rifas, foram bloqueadas judicialmente. O g1 entrou em contato com o influenciador Marcos Filho, sobre a operação e as acusações da polícia, mas ainda não houve retorno. Galpão onde eram realizados os sorteios ilegais, segundo a polícia Divulgação/Polícia Civil Como funcionava o esquema Segundo as investigações do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), o grupo utilizava autorizações destinadas à comercialização de títulos de capitalização como fachada para promover as rifas. Para driblar a fiscalização, os valores arrecadados eram enviados a uma entidade de assistência social, que devolvia a maior parte para Marcos Filho. Além das rifas ilegais, por meio do 'Dezenas Premiadas', Marcos é investigado por lavagem de dinheiro, empregando táticas como a ocultação de bens em nome de terceiros e movimentação de valores por meio de contas pessoais e empresariais. Investigação em andamento O grupo é investigado por contravenção penal de rifa ilegal, crimes contra o consumidor, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além de Marcos Filho, outras pessoas, de outros estados, também estão sendo investigadas. A entidade filantrópica e uma capitalizadora - que estava integrando essa associação para permitir que essas rifas fossem realizadas - também são investigadas com o objetivo de identificar membros do grupo criminoso.