PF investiga fraude em licitação de contrato de R$ 9,18 milhões para obras de saneamento em Timon
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Timon e Teresina (PI). Sete veÃculos e R$ 93,7 mil em espécie foram apreendidos. Esquema envolvia empresÃ...
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Timon e Teresina (PI). Sete veÃculos e R$ 93,7 mil em espécie foram apreendidos. Esquema envolvia empresários, servidores públicos e seus familiares. Sete veÃculos e R$ 93,7 mil em espécie foram apreendidos durante a operação Divulgação/PF A PolÃcia Federal (PF), em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), realizou nessa quinta-feira (19) a Operação Dolo Malo, para investigar fraudes em uma licitação realizada pela prefeitura de Timon, a cerca de 429 km de São LuÃs. O contrato, no valor de R$ 9,18 milhões, tinha como objetivo a construção de obras de saneamento básico na cidade. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Maranhão no WhatsApp Durante a operação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Timon e Teresina, no PiauÃ. Sete veÃculos e R$ 93,7 mil em espécie foram apreendidos. Segundo a PF, o esquema envolvia empresários, servidores públicos e seus familiares, que teriam manipulado a licitação para favorecer a empresa vencedora. Como funcionava o esquema De acordo com as investigações, após a assinatura do contrato, valores foram desviados em forma de propina para servidores públicos de Timon. Esses pagamentos eram realizados por meio de depósitos em contas de empresas de fachada e parentes ligados aos envolvidos no esquema. Entre abril de 2022 e agosto de 2024, o grupo movimentou cerca de R$ 12 milhões de forma suspeita, com transferências entre pessoas fÃsicas e jurÃdicas. A PF afirma que o dinheiro tinha como destino final ocupantes de cargos de gestão na prefeitura de Timon. Investigação revela fraude em contrato milionário de saneamento em Timon Crimes investigados A operação contou com a participação de 40 policiais federais dos estados do Maranhão e PiauÃ, além de servidores da CGU. Os suspeitos podem responder por associação criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva e fraude em licitação. Somadas, as penas podem chegar a 47 anos de prisão. A investigação foi conduzida pela Delegacia de PolÃcia Federal em Caxias (MA) e segue em andamento para apurar o envolvimento de outros integrantes no esquema.